sábado, 29 de agosto de 2009

zz

estudar, estudar, estudar...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Anyone Else But You

"You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging fromside to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you"

:))

(L)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Viva la vida

"No mundo comum, sabemos o lugar das coisas. Tudo tem seu lugar. Acreditar nisso nos torna inocentes e através dos dias, sob o mesmo céu, esperamos, sonhamos e rimos. Encontramos e perdemos nosso rumo. Finais são começos e momentos em que as peças se encaixam de novo."

- O Efeito da Fúria

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Lenta Flecha da Beleza

"O tipo de beleza nobre é aquele que não arrebata de repente, que não faz ataques impetuosos e inebriantes (esse provoca com facilidade o tédio), mas se insinua lentamente, que se encarrega consigo quase sem saber e que um dia, em sonho, se redescobre, mas que, por fim, após ter ficado modestamente em nosso coração, toma posse completa de nós, enche nossos olhos de lágrimas, nosso coração de desejo.
Que desejamos, portanto, à vista da beleza? É ser belos: julgamos que muita felicidade deve estar associada a isso. Mas é um erro."


Nietzsche
- Humano Demasiado Humano


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Clarice Comanda

"Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. [...]"

Clarice Lispector

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dente Siso

Há uma semana, descobri que tirar os sisos é algo from hell. Você não sente muita coisa na hora, só as extremidades do corpo geladas de medo, o médico chacoalhando sua cabeça inúmeras vezes e você começa a babar, acha que o rosto tá inchado (espera até amanha, querido) e não consegue engolir facilmente... É, isso pastoso que você tá engolindo é sangue.
Aí você sai de lá e descobre que tá com uma ferida do lado da boca. Lindo...

No outro dia você acorda, beleza... Estou com o rosto inchado, no big deal. Sorvetinho, a mãe preocupada....

No outro dia você olha o espelho, tá tudo roxo, “tou com fome”... e dói.

No terceiro, você acorda com um rasgo no estômago. É, o médico não te avisou que tem que tomar omeprazol pra não fuder o estômago. Aí você passa o dia todo tonto, vomitando, “pede pra sair”.

No quarto dia você já não agüenta mais comer sopa, e, por incrível que pareça às pessoas q nunca precisaram sobreviver às custas disso: comer sorvete enjoa. “quero o arroz com feijão e bife da Irene =/”.

No quinto o rosto não ta mais tão inchado, mas aí alguém vem te ver e fala “parece que tu levou uma surra”. Aí você se olha de novo e vê que seu rosto não só ainda tá inchado, como não tá mais roxo!... Ta verde.

No sexto ele já tá assim, aquele misto de verde e amarelo, tipo “amo o brasil”.
Esqueci de falar que dente siso é igual órgão fantasma; você sente dores no local, parece que tão empurrando uma faca, tipo “oi, we came back from hell”.

E quando você vai botar comida na boca, derrama tudo, é tenso.

xoxo, teethless girl.

domingo, 21 de junho de 2009

bléblé... blé!

Incrível, pessoal acha que bêbado é abestado. Não, bêbado não é abestado... as vezes só não lembra bem das coisas, mas isso em determinadas vezes, certo? O bebum sabe diferenciar um esquecimento de uma clara tentativa de enrolação ¬¬
Enfim, pilantras a parte, eu me admiro cada vez mais de quantos lugares a gente pode ir numa noite só... alguns agradam, outros não.. de qualquer forma vale a pena.
Sempre bom variar :D
com gente nova, principalmente... :))
não deixando os velhos amigos de lado, mas quando eles resolvem sumir independente de seus motivos é bom você conhecer gente nova e tal.

Muito perigoso esse negócio de associações...
sério mesmo.
ainda mais em períodos como o que estou --
associações do tipo 'tal música lembrar de tal pessoa'
isso é... foda --

paixonite é um negócio muito sério... e muito perigoso.
e bom!


:*

quarta-feira, 17 de junho de 2009

dormir, dormir, dormir...


Sim, virar a noite na internet assistindo house é tudibom.
O chato é você passar mais de metade do outro dia dormindo, mas dormir também é tudibom. Então pronto.


terça-feira, 16 de junho de 2009

Deixa Estar

Porque muitas vezes, simplesmente, bate um medo de aquela sensação boa passar. O pior é que a gente sabe que passa, não tem jeito.
Fazer o que? Aproveitar?
As coisas geralmente não estão sob nosso controle, por mais que queiramos isso. Até tentamos controlar tudo... principalmente o que sentimos, mas no fundo sabemos que não é bem assim.
Quem nunca quis pegar aquele momento feliz e guardar num pote pra quando precisar de uma dose de ânimo só ir lá resgatá-lo?
Não sei se porque há muito tava ansiando por esta sensação de novo ou se, justamente, porque sei que ela pode escapar das minhas mãos a qualquer momento que sinto que estou tirando os pés do chão, daí vem o grilo e fala “acorda, tu pode tropeçar a qualquer momento. Só fique atenta”.
Ao mesmo tempo vem outro grilo e fala “deixa de ser medrosa, ficar se resguardando pra que? Aproveita”.

Enfim, sou canceriana, nasci pra isso. Ou não.



"ah, se eu agüento ouvir outro não
quem sabe um talvez ou um sim
eu mereça enfim.
é que eu já sei de cor
qual o quê dos quais
e poréns dos afins
pense bem
ou não pense assim!"


[Los Hermanos - Paquetá]

sábado, 23 de maio de 2009

Espelho Meu

"Quem dera se os outros fossem desimportantes...
O pânico que acompanha os períodos de mudança bloqueia completamente a racionalidade. Não se diferencia o que realmente importa do que está lá somente para ocupar o vazio incômodo deixado pela retirada de quem nos mantinha aprumados. Fazemos besteira de baciada. Só se consegue olhar com certa imparcialidade para as próprias atitudes e covardias depois do retorno de um mínimo de calma. Quase sempre, atrelado a essa fase indelével e falsamente estável, vem o repulsivo arrependimento. E arrependimento é um sentimento duplamente estúpido: por trabalhar com uma matéria-prima morta (o passado) e por gerar um resultado danoso (autocomiseração e raiva). Nos debatemos entre pensamentos inconfessáveis: fiz o certo? Joguei a felicidade pela janela? Mais uma vez estraguei tudo? E, claro, a resposta não vem, porque não existe. Procuramos por objetividade no terreno dominado pelo passional. Mais uma inutilidade, fartas nessa época, para adicionar à lista.
A primeira coisa que sentimos claramente após o afastar da tempestade é como ficamos sozinhos. É duro ficar sozinho. Beira o insuportável, algumas vezes. Motivados meio pelo desespero, meio pelo pânico da falta de respostas, pegamos o telefone, o carro, o mouse e vamos ao encontro da voz confortadora, da presença balsâmica, de quem tanto nos acolheu e agora está fora de uma vida que era repleta dele. E qual a surpresa? Não fazemos mais a mínima diferença.
Somos efêmeros até mesmo para quem compartilhou nossos sonhos, dividiu contas, dormiu sobre nosso corpo. E exigimos, desejamos ser para sempre. Pode ser egoísta (quem nessas situações se preocupa com virtude?), mas é devastador assistir a quem amamos tocar a vida com maciez, como se nunca tivéssemos existido. Em nossa neurótica resistência aos fatos, reivindicamos, ao menos, um período de luto, um esboço de lágrima - quando isso não acontece, vem a sensação de sermos tão olvidáveis quanto capítulos da novela. Descartáveis como lápis de ponta quebrada. Poucos, insuficientes. Pior: substituíveis.
Temos a pretensão de importar, mas, se tudo passa, por que nós ficaríamos? Não é sem mágoa que percebemos que nem mesmo quem nos amou nos mantém por muito tempo - nossa retirada é necessária para que se possa recepcionar o novo. Raciocínio tão lógico quanto doído. Principalmente para o lado que não tem previsão de festa.
A necessidade de importar é visceral. Desculpem a citação, mas é válida. Disse Stendhal: "se não temos caráter sem os outros, então os outros devem ser um refletor habilidoso... ou então terminaremos deformados." De certo modo, só tomamos consciência de nós mesmos quando nos colocamos em contraponto com o outro - observamos as falhas, virtudes e motivações no momento em que eles ecoam em alguém. E quanto mais nos importarmos com esse alguém, maior será a reverberação. Quando o outro não nos olha, não nos vê, nega a possibilidade desse reflexo necessário. Nos deixa sem rumo. Ou nos devolve a ele: nada melhor que uma boa dose de realidade para nos acordar da ilusão romântica e devolver a razão para a mente entorpecida pelo fim da paixão.
Fazendo um esforço e nos adornando com um pouco de otimismo, dá até pra tirar algo de bom desse momento sinistro: se tudo passa, essa impressão de ser menos que um chiclete mascado também vai passar. E, um dia, voltaremos a ter gosto. Bom gosto."


[Ailin Aleixo]



Era pra eu ter postado esse texto faz um tempinho, mas ainda tá valendo.
Devido aos últimos acontecimentos dá pra refletir um pouco e ver como as coisas realmente são e, de uma vez por todas, colocar os pés no chão.

Só sei que, apesar de tudo, tou me sentindo bem
tipo mais leve... parece que tirei um peso das costas, me desprendi de algo que me deixava com um pé no passado e outro no presente...
e, realmente, tou me sentindo bem!

É isso.


adeus.

domingo, 10 de maio de 2009

O interminável domingo de garoa

"O tédio pode significar muito mais do que você imagina
Vivemos horas nas quais tudo parece suspenso feito poeira no ar. Um irritante slow motion. Por mais que se acelere, o motor não responde ao comando. Ao redor, as coisas seguem na velocidade normal, só nós ficando pra trás a observá-las se distanciar e tomar seu rumo. E isso é tudo o que gostaríamos de ter, um rumo.
Mas não temos. Naqueles instantes, os caminhos à nossa frente parecem aborrecidos e sem cor, mas o dia está aí e o cumprimos, passando ao largo da depressão, a milhas do autocompadecimento - não estamos assolados pela tristeza. Não. O problema é que não somos assolados por nada além de um tédio indescritível. Cadê o entusiasmo? Quando ele falta, tudo o que nos toca soa igual, nada muito bom, nada muito mau. Nos enfurecemos por não estarmos felizes apesar de termos todo o material para isso. Por sentirmos uma necessidade indefinível de algo mais: mais brilhante, mais excitante, mais apaixonante. Algo forte o bastante para nos fazer acordar e ter vontade, seja lá do que for. Qualquer coisa que nos deixe famintos e sedentos. Então eles chegam, os sensatos. Dizem para recobrarmos o bom senso e entender, de uma vez por todas, que a felicidade está numa satisfação tênue, sem grandes vértices. Tarde de outono.
Numa dessas voltas da vida, ela vem e nos encontra. Durante algum tempo respiramos tranqüilos - alguns se mantêm assim até cerrarem os olhos, os sortudos -, outros notam algo de errado nessa satisfação. É comida que não sustenta, luz de relâmpago. Assustados, culpam-se por não se satisfazerem, por precisarem de outros erros, paisagens, amores, brigas. Sonham com uma sensação que jamais experimentaram e sequer sabem se existe. Crêem numa alegria maior, confiam nela. Pessoas de fé. Fé numa existência plena de sentido e esvaziada de resignação. Podem ser ingênuos, mas e daí? O que importa é a coragem de tentar ser mais.
Aceitar a mediocridade como destino nos faz rascunhos do que poderíamos ser se bancássemos nossos desejos e abolíssemos o discurso "a vida é assim mesmo". Não é, e algo em nós sabe disso e clama por um sentido. Alguns, por pânico do desconhecido, se fingem de mortos até o questionamento passar. Infelizmente, uma hora ele passa. E leva consigo milhares de oportunidades ignoradas, não vividas.
Há pessoas que se contentam com o que suas mãos alcançam. Outras, almas inquietas, trazem em si a urgência visceral de ir além. Sabem que cada momento da busca tem uma razão, principalmente os difíceis (sem dúvida eles existirão). Seguem ao encontro da plenitude, mesmo sem saber se ela é um delírio ou uma conquista pessoal possível. Será esse o quinhão de prazer que nos cabe? Como saber se é melhor ficar com o que quase nos satisfaz ou arriscar conseguir o que realmente se deseja? Como ter certeza de que o prêmio vale o perigo?
Não dá pra ter certeza, o negócio é baseado no risco. E é quando arriscamos topar com a dor que nos tornamos inteiros. Só no instante em que decidirmos viver plenamente é que poderemos, enfim, começar a ser felizes."


Ailin Aleixo

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bicho de Sete Cabeças


Deu vontade de botar aqui um pequeno trecho do livro que to lendo sobre Psicologia Analítica do Jung. Acho que poucos vão ler, mas besteira :D

"Eu não concordaria, pois enquanto esse homem puder explicar-se e eu sentir que podemos manter um contacto, afirmarei que ele não está louco. Estar louco é uma concepção extremamente relativa. Em nossa sociedade quando, por exemplo, um negro se porta de determinada maneira, por exemplo, é comum dizer-se: “Ora, ele não passa de um negro”, mas se um branco agir da mesma forma, é bem possível dizerem que ele é louco, pois um branco não pode agir daquela forma. Estar louco é um conceito social. Usamos restrições e convenções sociais a fim de reconhecermos desequilíbrios mentais. Pode-se dizer que um homem é diferente, comporta-se de maneira fora do comum, tem idéias engraçadas, e se por acaso ele vivesse numa cidadezinha da França ou da Suíça, diriam: “É um fulano original, um dos habitantes mais originais desse lugar”. Mas se trouxermos o tal homem para a Rua Harley, ele será considerado doido varrido. Se determinado indivíduo é pintor, todo mundo tende a considerá-lo um homem cheio de originalidades, mas coloque-se o mesmo homem como caixa de banco e as coisas começarão a acontecer... Dirão que o homem é um louco consumado. Essas opiniões não passam, entretanto, de considerações sociais. Vejamos o exemplo dos hospícios: não é o aumento de insanidade que faz nossos asilos ficarem apinhados; é o fato de não podermos mais suportar as pessoas anormais, isto sim. Então parece haver muito mais loucos do que antes. Lembro-me, em minha juventude, de pessoas que mais eu reconheceria como esquizofrênicas, as quais nos referíamos da seguinte maneira: “Tio fulano é um homem extremamente original”. Na minha cidade natal existem vários imbecis, mas ninguém era capaz de dizer: “Ele é tão bonzinho...” Da mesma forma chamam-se alguns tipos de idiotas de “cretinos”, derivado da expressão “Il est bom chrétien” (ele é bom cristão). Seria impossível dizer qualquer coisa sobre eles, mas pelo menos eram bons cristãos."

[Fundamentos de Psicologia Analítica - Jung]


Vale ressaltar que isso não vale só para a loucura, serve também para outros estereótipos que nós teimamos em botar em tudo que é gente.

Quero saber é quem não tem algum traço meio estranho.
Quem aguentaria viver numa sociedade com todos iguais e aparentemente normais.
Ou mesmo viver sem as excentricidades necessárias pra não deixar tudo tão entediante.

É isso.


adeus, manos.


o/

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Money que é Good nóis não Have

Jerry Maguire diz: SHOW ME THE MONEY!!!



Tenho mil coisas pra ler, mas tou so lesando aqui, pra variar. Hoho.
Falando nisso, Jung é interessante... bem místico como dizem, mas não deixa de ser interessante... Tenho um seminário pra apresentar sobre psicologia analítica :p
não sabia nada sobre, mas tou gostando.
Pra compensar, Carl Rogers me brocha HAIUHAUHAI.
ahn, nada a ver ficar falando sobre psicologia agora o.o


Alguém gosta de House? :D~~~~~
Alguém me empresta um cheque em branco ou um cartão de crédito? :~
não? ok.




"não tenho dinheiro pra pagar a minha ioga
não tenho dinheiro pra bancar a minha droga
eu não tenho renda pra descolar a merenda
cansei de ser duro vou botar minh'alma à venda
eu não tenho grana pra sair com o meu broto
eu não compro roupa por isso que eu ando roto
nada vem de graça nem o pão nem a cachaça
Quero ser caçador ando cansado de ser caça"



[Zeca Baleiro - Babylon]


preciso de dinheiro, galere :P
alguém já chegou aos seus 18 anos desesperadamente atrás de um emprego só pra conseguir dinheiro e comprar/fazer besteira? Não sei vocês, mas eu não aguento mais ter que pedir dinheiro pra mim mãe, fora ainda ter que dar satisfação, né? Daí se eu quiser usar o dinheiro pra algo "errado" tenho que juntar por conta própria ou inventar uma mentira. Problema é que sou péssima em mentiras e também não gosto de mentir pra minha mãe :~
Sério, tou no auge de "aline fazendo merda" e preciso de dinheiro pra continuar. E, fato, sem dinheiro não dá! ><
não importa pra que o dinheiro é, eu só preciso dele :~
quem me conhece sabe que não sou metida a ter dinheiro, pelo contrário... me orgulho de ser a maior lisa das liseiragem e ainda conseguir voltar pra casa bêbada.
Não, no momento não quero dinheiro pra me embebedar.
Mas sabe quando você tá a um ponto de conseguir algo, mas uma besteira impede? pois é, no meu caso é o dinheiro.
Também nunca fui muito metida a comprar supérfluos, se bem que isso é bem relativo.
Enfim, quis dizer que ninguém nunca me viu "aaahn, quero aquela roupa da colcci :~, quero um ipod, quero um notebook, quero aquele celular fodããão, quero um nike shoooox (escreve assim?), etc"
mas também isso não importa, cada um faz o uso que quiser do dinheiro, com coisas que acha que valem a pena ou não.

Pois é, quero dinheiro.


adeus


o/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Agora Falando Sério

"Agora falando sério
Eu queria não mentir
Não queria enganar, driblar, iludir tanto desencanto
E você que está me ouvindo
Quer saber o que está havendo com as flores do meu quintal?
O amor-perfeito, traindo, a sempre-viva, morrendo, e a rosa, cheirando mal"

[Chico Buarque - Agora Falando Sério]


Ahn, sem muito o que falar... é mais ou menos assim que eu tenho me sentido ultimamente.
Meio desencantada com quase tudo, sem esperança com muita coisa :P Pessimista? acho que talvez, mas mais tentando ver e sentir as coisas como elas realmente são. O que não significa que deixei de enxergar as coisas belas e todas as baboseiras que a gente acredita deixar a vida menos chata e apagada.
Ah, mas que isso? Parece aqueles desabafos de gente brigada com a vida.
Sim, pode até ser um desabafo, mas não tou brigada com a vida HAUIAI. Longe disso, apenas menos... hm, romântica, acho. E pra ser sincera, nunca fui lá muito chegada nesse négocio de achar tudo lindo e feliz.
Afinal, tem que haver o contraste, né? não existe luz sem escuridão AHUHAIUHA.

Tou tranquila, fazendo coisas que gosto e quero... talvez esteja exagerando um pouco ultimamente, mas e daí? Eu preciso disso agora, sei que preciso.
Eu podia ta matando, roubando, me prostituindo, mas nããão, só to exagerando um pouco na vida boêmia! AHUHAIHAIU. ¬¬

Enfim, me deixem curtir meu momento "a vida é feia e uma merda" porque eu sei que não demora muito e eu volto a ser uma pateta abestalhada.



Adeus o/

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Por Um Mundo Sem Expectativas

"Cerceamos a vida de maneira letal ao exigir extrair prazer de tudo o que nos cerca: a comida deve ser orgásmica; o cinema, brilhante; o amor, estelar. Incutimos até num pedaço de bolo a obrigação de nos inundar de prazer. E essa busca demente da felicidade se torna demoníaca porque traz consigo a massacrante sensação de derrota - nada é capaz de nos suprir de alegria, por mais esforço que façamos, porque precisamos do desalento eventual para sermos completos. Só nos contos de fadas aparecerá o herói, a mítica figura salvadora, que decretará: "Todos serão felizes para sempre", e a dor sumirá. Na vida real, somos completamente responsáveis pelo que fazemos conosco, ninguém executará a tarefa por nós."

[Trecho tirado da crônica Correndo atrás do rabo da Ailin Aleixo]


O post de hoje é meio que um protesto contra o nosso costume de criar expectativas em cima de tudo e de todos. Isso vale mais pra mim, mas serve pra quem ler também.
Acho que não sou a única cansada de frustrações, principalmente, em relação às pessoas. Esperamos demais dos outros quando, na verdade, não deveríamos esperar nada. Esquecemos que ninguém tem a responsabilidade de nos privar da realidade, da decepção ou da dor. Muitos até tentam isso de querer agradar, mas sempre chega a hora que tudo muda e, claro, a pessoa vai falar o que pensa, fazer o que quer e dizer "sinto muito, mas quero tal coisa, penso tal coisa, gosto de tal coisa e vou fazer tal coisa".
Daí você fica na merda. Simples assim. Esquecemos que nós, também, temos nossos "quereres" particulares e não abrimos mão disso (pelo menos é assim que deveria ser).

Certo, mas existe também aquela expectativa com as "coisas". Como Ailin disse, até um pedaço de bolo de chocolate tem que nos satisfazer. Saimos com nossos amigos no intuito de nos divertir e quando o lugar não está assim tão legal vem o desânimo.
Não poderíamos, nós mesmos, dar um jeito de deixar tudo mais interessante? Até a pobre da comida tem culpa se ficamos desapontados por ela não estar lá nos seus melhores dias? As pessoas têm que estar sempre alegres, carinhosas e interessadas em nós?

Enfim, acho que acaba rolando parte de narcisismo e hedonismo nisso tudo.
O grande questão é: como viver sem criar expectativas?
Será possível? Tenho minhas dúvidas. Mas acho que não. HAIHAHAUI
Daí vocês me perguntam "e por que diabos um texto desse tamanho se nem tu acredita que pode dar certo?". HAUIHUAAI.
Porque sim, meu caro ¬¬ é um modo de tentar evitar as frustrações que estão por vir.
Eu tenho tentado não esperar nada de nada e pronto.
E o que vier de bom é lucro :D


ok, já chega. Tá ficando grande e a galere tem preguiça de ler.


Adeus, manos.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Origem

Bem, esse primeiro post é só para explicar o nome e o motivo pra eu ter criado esse blog.
Eis o problema... não tenho motivo certo para o nascimento do bendito blog. Eu só queria ter um blog e pronto. :p e aí?
E aí que vou postar aqui o que eu quiser mesmo, o que der vontade e o que me sugerirem! ò.ó

Sim, quanto ao nome... hm. Eu realmente não fazia a mínima idéia de um nome bacana pra um blog, até pedi opiniões, mas não deu em nada. O primeiro nome que me veio à cabeça foi algodenada, mas já tinha, daí ficou nadadealgo :p maaas eu não soube mexer direito no coisa... desisti e resolvi fazer outro. HAUIHAUI.
E cá estamos com partedarotina :) tirado de uma música dos Engenheiros do Hawaii! \o/
e eu gostei, sabe? achei bacaninha. O nome da música é Crônica, uma das minhas preferidas, por sinal.


http://vagalume.uol.com.br/engenheiros-do-hawaii/cronica.html


E é isso, povo.
Aceito sugestões sobre postagens.


:))


[foto do Gessinger tirada num show deles que fui com samira, lucas e alan :D em 2008]